Recentemente, ao reencontrar um grupo de ex-alunos, que sabia serem pouco empenhados, questionei-os sobre a sua conduta, nomeadamente, sobre a postura de desinteresse, a ausência de esforço e de trabalho em relação aos conteúdos leccionados, entre outros comportamentos que sabia serem frequentes, naquele grupo, alguns anos antes. Surpreendentemente, foram unânimes em reconhecer que essa situação ocorria e continua a manter-se pois, segundo eles, é o suficiente para ir “passando”, já que o sistema educativo português mais não exige.
Para melhor ilustrar aquilo que me estavam a explicar, um aluno apontou o seu exemplo pessoal:
"'Stôr', estou no 10º ano e não fiz quase nada para chegar aqui! No ano passado, tive sete negativas no segundo período, tive o ano todo a brincar e no fim do ano, passei! Para quê esforçar-me mais?!"
Quase rendido à evidência, lá fui tentando sugerir que no 10º ano teria de se empenhar mais, porque será mais difícil…
Mas…na verdade, um sistema que possibilita circunstâncias desta estirpe, jamais conseguirá incutir nos estudantes a exigência, o empenho e o rigor que a educação carece, enquanto processo indispensável ao amadurecimento humano e ao desabrochar harmonioso das potencialidades que permitem ao ser humano reconhecer-se como pessoa autónoma, livre e com um projecto de vida orientado para um ideal a atingir.
Para melhor ilustrar aquilo que me estavam a explicar, um aluno apontou o seu exemplo pessoal:
"'Stôr', estou no 10º ano e não fiz quase nada para chegar aqui! No ano passado, tive sete negativas no segundo período, tive o ano todo a brincar e no fim do ano, passei! Para quê esforçar-me mais?!"
Quase rendido à evidência, lá fui tentando sugerir que no 10º ano teria de se empenhar mais, porque será mais difícil…
Mas…na verdade, um sistema que possibilita circunstâncias desta estirpe, jamais conseguirá incutir nos estudantes a exigência, o empenho e o rigor que a educação carece, enquanto processo indispensável ao amadurecimento humano e ao desabrochar harmonioso das potencialidades que permitem ao ser humano reconhecer-se como pessoa autónoma, livre e com um projecto de vida orientado para um ideal a atingir.
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