A escola é cada vez mais afectada, inevitavelmente, pelos avanços da tecnologia e por uma concorrência, cada vez mais feroz, com outras formas de disponibilização da informação. Esta realidade exige hoje da escola uma maior abertura à inovação e à criação de dinâmicas intrínsecas, baseadas na inovação, no empreendedorismo e na motivação, mas também, na flexibilização e na abertura ao exterior.
Directores e professores devem estar cada vez mais preparados para inovar e para aceitar, analisar e testar novas ideias, que visem solucionar os problemas da escola, identificando claramente os problemas e procurando solucionámos, mas também evitando o imobilismo e a repetição de experiências comprovadamente pouco eficazes. Em suma, procurar sempre uma nova solução para os velhos ou novos problemas.
Outro factor fundamental da aprendizagem é a motivação (de alunos e professores). Desconhecer os objectivos por que se trabalha leva à desmotivação generalizada e desmotivado, ninguém cria coisas novas e muitas vezes nem sequer cumpre devidamente as suas obrigações. Como tal, dar a conhecer o projecto educativo, os objectivos, as metas e a importância de cada um dos actores escolares nesse projecto afigura-se essencial, bem como, dar condições para que todos desenvolvam o seu papel na escola e simultaneamente, atribuir a cada um a devida responsabilidade no desenvolvimento do projecto educativo.
Cada um dos intervenientes deve ter autonomia para fazer a sua parte, solucionar problemas e criar novas soluções para pequenas questões sem solicitar, sistematicamente, autorização aos superiores hierárquicos que devem potenciar sinergias, estimular a troca de experiências entre os vários actores, dando a conhecer o que os outros fazem e as soluções encontradas.
Um bom ponto de partida talvez seja cada um ajudar a motivar a instituição escolar fazendo o que deseja que os alunos ou colegas façam. Assim, podemos dar o primeiro passo contra a visão de “só ir para a escola para trabalhar”, podemos ir para a escola para participar num projecto.
Porém, para que a motivação exista nas escolas é necessário que os programas sejam próximos da realidade vivenciada pelos alunos e com temas agradáveis. Porém, apesar da Lei de Bases do Sistema Educativo indicar uma política de descentralização e de autonomia das escolas (artigo 3º Alínea g), continua a exigir-se um excessivo apego ao cumprimento dos programas e currículos oficiais, dando pouco espaço à autonomia e flexibilidade das escolas, que são confrontadas com exames de carácter nacional e ranking’s baseados em exames de formato único para todo o país. Hoje as nossas escolas quase não ensinam as pessoas a encontrar os seus talentos ou a compreender o meio onde se inserem, ensinam fundamentalmente a decorar um currículo. Como refere Antunes (2001, p.89), "a escola constitui-se como uma “torre de marfim, distante, isolada, obcecada pelo cumprimento dos programas e pelo ensino dos conteúdos científicos, e desatenta relativamente à aquisição de competências para os compreender e aplicar, porque está totalmente alheada e praticamente incomunicável com a comunidade em que se insere".
Embora considere os conteúdos curriculares essenciais, vejo que a escola pode ir mais além, ajudando o aluno a conhecer-se e a conhecer o mundo onde se insere, procurando adequar o currículo ao meio envolvente e as suas especificidades naturais, sociais e económicas. Na minha opinião, muito pessoal, talvez este seja um dos aspectos onde as escolas da região tenham dado passos mais significativos no sentido de aproximar o Ensino a uma efectiva Educação (“processo que visa o desenvolvimento harmónico do ser humano nos seus aspectos intelectual, moral e físico e a sua inserção na sociedade”)In Dicionário da Língua Portuguesa – Porto Editora.
A título de exemplo, refiro a implementação da escola a tempo inteiro, já em funcionamento a alguns anos na RAM, que veio alargar os espaços e tempos para a criatividade dos alunos. Mas também, o esforço de adequação dos conteúdos de algumas disciplinas à realidade regional, potenciando uma aprendizagem mais envolvente e geradora de significado para os alunos e não simplesmente de memorização.
Obviamente muito ficou ainda por referir, na complexa teia organizacional das nossas escolas porém aqui fica mais um registo desta minha visão, muitas vezes otópica, do que pode ser um ensino de qualidade.
Directores e professores devem estar cada vez mais preparados para inovar e para aceitar, analisar e testar novas ideias, que visem solucionar os problemas da escola, identificando claramente os problemas e procurando solucionámos, mas também evitando o imobilismo e a repetição de experiências comprovadamente pouco eficazes. Em suma, procurar sempre uma nova solução para os velhos ou novos problemas.
Outro factor fundamental da aprendizagem é a motivação (de alunos e professores). Desconhecer os objectivos por que se trabalha leva à desmotivação generalizada e desmotivado, ninguém cria coisas novas e muitas vezes nem sequer cumpre devidamente as suas obrigações. Como tal, dar a conhecer o projecto educativo, os objectivos, as metas e a importância de cada um dos actores escolares nesse projecto afigura-se essencial, bem como, dar condições para que todos desenvolvam o seu papel na escola e simultaneamente, atribuir a cada um a devida responsabilidade no desenvolvimento do projecto educativo.
Cada um dos intervenientes deve ter autonomia para fazer a sua parte, solucionar problemas e criar novas soluções para pequenas questões sem solicitar, sistematicamente, autorização aos superiores hierárquicos que devem potenciar sinergias, estimular a troca de experiências entre os vários actores, dando a conhecer o que os outros fazem e as soluções encontradas.
Um bom ponto de partida talvez seja cada um ajudar a motivar a instituição escolar fazendo o que deseja que os alunos ou colegas façam. Assim, podemos dar o primeiro passo contra a visão de “só ir para a escola para trabalhar”, podemos ir para a escola para participar num projecto.
Porém, para que a motivação exista nas escolas é necessário que os programas sejam próximos da realidade vivenciada pelos alunos e com temas agradáveis. Porém, apesar da Lei de Bases do Sistema Educativo indicar uma política de descentralização e de autonomia das escolas (artigo 3º Alínea g), continua a exigir-se um excessivo apego ao cumprimento dos programas e currículos oficiais, dando pouco espaço à autonomia e flexibilidade das escolas, que são confrontadas com exames de carácter nacional e ranking’s baseados em exames de formato único para todo o país. Hoje as nossas escolas quase não ensinam as pessoas a encontrar os seus talentos ou a compreender o meio onde se inserem, ensinam fundamentalmente a decorar um currículo. Como refere Antunes (2001, p.89), "a escola constitui-se como uma “torre de marfim, distante, isolada, obcecada pelo cumprimento dos programas e pelo ensino dos conteúdos científicos, e desatenta relativamente à aquisição de competências para os compreender e aplicar, porque está totalmente alheada e praticamente incomunicável com a comunidade em que se insere".
Embora considere os conteúdos curriculares essenciais, vejo que a escola pode ir mais além, ajudando o aluno a conhecer-se e a conhecer o mundo onde se insere, procurando adequar o currículo ao meio envolvente e as suas especificidades naturais, sociais e económicas. Na minha opinião, muito pessoal, talvez este seja um dos aspectos onde as escolas da região tenham dado passos mais significativos no sentido de aproximar o Ensino a uma efectiva Educação (“processo que visa o desenvolvimento harmónico do ser humano nos seus aspectos intelectual, moral e físico e a sua inserção na sociedade”)In Dicionário da Língua Portuguesa – Porto Editora.
A título de exemplo, refiro a implementação da escola a tempo inteiro, já em funcionamento a alguns anos na RAM, que veio alargar os espaços e tempos para a criatividade dos alunos. Mas também, o esforço de adequação dos conteúdos de algumas disciplinas à realidade regional, potenciando uma aprendizagem mais envolvente e geradora de significado para os alunos e não simplesmente de memorização.
Obviamente muito ficou ainda por referir, na complexa teia organizacional das nossas escolas porém aqui fica mais um registo desta minha visão, muitas vezes otópica, do que pode ser um ensino de qualidade.
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