domingo, setembro 28, 2008

Obrigado Stor, pelo meu Magalhães

Muito se tem dito, escrito e debatido, sobre o aspirante a portátil português, denominado Magalhães. Confesso que o facto de ser, ou não, 100% nacional pouco me importa. Quanto à propaganda, confesso que me enerva, porém mudo de canal, passo a página do jornal, ou sintonizo outra onda e o assomo esvai-se.
O que não se esvai do espírito é a dúvida, sobre a proveniência súbita de tamanhas somas de dinheiro, num governo que nos tem obrigado a apertar o cinto.
“O primeiro-ministro afirmou hoje que nos próximos meses o Governo vai investir cerca de 400 milhões de euros na modernização tecnológica das escolas, defendendo que a educação tem de estar na linha da frente das mudanças tecnológicas.”
Lusa (24-09-2008)

Após algumas pesquisas, nada demoradas, encontrei algumas pistas. Em 2006, o Ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, mostrava-se bastante satisfeito com os resultados do relatório da execução orçamental, nos quais a redução do número de funcionários públicos, nomeadamente na área da Educação, permitiu ao Estado poupar 316 milhões de euros durante os primeiros oito meses deste ano. Os dados são da Direcção-Geral do Orçamento e foram divulgados, à data, pelo Ministério das Finanças. De acordo com estes dados, as despesas com o pessoal caíram 3,6 por cento, face ao período homólogo de 2005, situando-se nos 8463 milhões de euros. Para o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, esta queda deveu-se à redução do número de funcionários, principalmente na Educação, além da contenção salarial e do congelamento das progressões de carreira.

“O congelamento das progressões automáticas nas carreiras da função pública aplicado aos professores poderá afectar cerca de 25 mil docentes. Até Dezembro de 2006, a maior parte dos profissionais com direito à progressão não sobe de escalão e o seu tempo de serviço não é contado para esse efeito. A medida permitirá retirar aos docentes cerca de 120 milhões de euros só durante o ano de 2006 (...).”
In: A Pagina da Educação 10/2006

Ou ando muito enganado ou este senhor anda a oferecer computadores à custa dos professores, da sua contenção salarial e do congelamento das progressoes. Efectivamente não é muito dificil fazer as contas.

Só do meu bolso já saíram alguns Magalhães para as criancinhas!!!! E eu que não tinha dado por isso!!!

Mas uma coisa é certa, a campanha está a resultar:

“Apesar de não gostar do trabalho que este governo anda a fazer, tenho de admitir que este projecto é sem margem para dúvidas fantástico. A minha filha de 8 anos, está ansiosa para poder explorar este pequeno Magalhães, e como o futuro nos reserva uma era tecnológica explosiva, espero poder dar á minha filha, todos os mecanismos essenciais para ela ser alguém na Vida.”
Joana in: IOL 2008-09-23

Mas não se esqueça, cara senhora, agora têm mais uma razão para agradecer aos professores!!!!

terça-feira, setembro 23, 2008

Avaliação de Desempenho para todos


Li este poste e não resisti a publicá-lo neste espaço. Rapidamente perceberão porquê!!!!

"Já que muitos jornalistas e comentadores defendem e compreendem o modelo proposto para a avaliação dos docentes, estranho que, por analogia, não o apliquem a outras profissões (médicos, enfermeiros, juízes, etc.). Se é suposto compreenderem o que está em causa e as virtualidades deste modelo, vamos imaginar a sua aplicação a uma outra profissão, os médicos, por exemplo.A carreira seria dividida em duas: Médico titular (a que apenas um terço dos profissionais poderia aspirar) e Médico. A avaliação seria feita pelos pares e pelo director de serviços. Assim, o médico titular teria de assistir a três sessões de consultas, por ano, dos seus subordinados, verificar o diagnóstico, tratamento e prescrição de todos os pacientes observados. Avaliaria também um portefólio com o registo de todos os doentes a cargo do médico a avaliar, com todos os planos de acção, tratamentos e respectiva análise relativa aos pacientes. O médico teria de estabelecer, anualmente, os seus objectivos: doentes a tratar, a curar, etc... A morte de qualquer paciente, ainda que por razões alheias à acção médica, seria penalizadora para o clínico, bem como todos os casos de insucesso na cura, ainda que grande parte dos doentes sofresse de doença incurável, ou terminal. Seriam avaliados da mesma forma todos os clínicos, quer a sua especialidade fosse oncologia, nefrologia ou cirurgia estética... Poder-se-ia estabelecer a analogia completa, mas penso que os nossos 'especialistas' na área da educação não terão dificuldade em levar o exercício até ao fim. A questão é saber se consideram aceitável o modelo? Caso a resposta seja afirmativa, então porque não aplicar o mesmo, tão virtuoso, a todas as profissões?"

Turmas de Elite ou Turmas de Nível

Este debate não é novo, bem pelo contrário, repete-se ano após ano, a cada início de ano lectivo e sempre sem resultados significativos. Este ano procurei documentar-me, tendo para tal, recorrido a um estudo da Universidade do Minho, realizado num conselho do norte do país (convencionalmente designado Vila Formosa), que julgo retratar com alguma fidelidade a situação nacional. Embora o texto seja um pouco longo, vale a pena a sua leitura, pois permite-nos conhecer melhor a complexidade do sistema e a dificuldade em nele intervir. No referido trabalho pode ler-se:

O agrupamento dos alunos em turmas

“Se os pais (pelo menos alguns) procuram assegurar que os seus filhos são integrados na turma “certa”, a verdade é que, como nos referiu um dos dirigentes escolares entrevistados, “não são os pais que constituem as turmas”. Como se esclarece no ponto 5.1 do Desp. N.º 373/2002, de 23 de Abril, “Na constituição das turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica definidos no projecto educativo da escola, competindo ao órgão de direcção executiva aplicá-los”, respeitando ainda as regras definidas pela administração educativa.
No que à constituição das turmas diz respeito, em Portugal as orientações da administração educativa raramente revestem uma natureza impositiva e tendem a ser relativamente genéricas, deixando, portanto, espaços para a auto-regulação, para a definição de orientações próprias que reflictam a(s) cultura(s) político-pedagógica(s) das escolas, incluindo os valores e concepções de justiça social que subscrevem.
No quadro de uma curta revisão da literatura sobre o impacto do modo de agrupamento dos alunos sobre as suas “aquisições” e “atitudes”, Duru-Bellat & Mingat (1997) sustentam que uma política orientada para a defesa do “interesse geral” deveria conduzir à opção pela promoção das classes heterogéneas dado que, nestas circunstâncias, “os alunos de nível inferior ao nível da sua turma ‘ganham’ muito mais do que ‘perdem’ os alunos situados acima do nível médio dos seus condiscípulos” (p. 787). Contudo, a promoção do “interesse geral” nem sempre é fácil de harmonizar com a satisfação dos interesses particulares dos distintos públicos escolares que pressionam os decisores no sentido de escolhas organizacionais que melhor respondam à sua busca de vantagens competitivas.
Em qualquer dos casos, se alunos com características iniciais idênticas progridem tanto melhor quanto mais elevado for o nível médio da turma que frequentam, então as práticas relativas ao(s) modo(s) de os agrupar adquirem uma nova centralidade e, portanto, uma parte da produção do sucesso/insucesso na escola também se concretiza pela forma como se administra esta vertente da gestão pedagógica, o que não deixará de ter consequências sobre a definição dos “destinos sociais” dos alunos.
Se, por um lado, dada a sua inserção geográfica e as condicionantes decorrentes da rede escolar negociada, as escolas “herdam” um determinado público escolar, por outro lado, o modo como arrumam os alunos do mesmo ano de escolaridade pelas diferentes turmas constitui, em grande medida, um campo de decisões escolares modelizáveis em função das doutrinas político-pedagógicas subscritas pelos órgãos a quem cabe definir e operacionalizar os princípios a que deve obedecer aquela arrumação.
No processo de agrupamento dos alunos por turmas (do mesmo ano) é conveniente distinguir três
situações básicas:
i) a constituição das turmas dos alunos que frequentam uma determinada escola pela primeira vez, normalmente iniciando um novo ciclo;
ii) a constituição das turmas no início do Secundário;
iii) e a constituição das turmas dos anos seguintes à primeira matrícula.
Dos três casos tipificados, é sobretudo nos dois primeiros que se abre espaço para a definição de novos arranjos que espelhem a filosofia própria de cada escola, nomeadamente no que concerne à questão da homogeneidade/heterogeneidade das turmas.
Uma análise global ao conjunto dos trechos das entrevistas em que os nossos entrevistados se reportam a aspectos relacionados com a constituição de turmas permite, num primeiro registo, pôr em evidência a aparente recusa das turmas de nível, pelo menos enquanto opções deliberadas da escola.
Contudo, este discurso da recusa das turmas homogéneas convive com uma rotina muito generalizada que, em muitos casos, anula a eficácia daquele discurso: o respeito pelo que “vem de trás”:

“As turmas... vêm para aqui em grupo, se a turma for boa a turma é boa, se a turma for complicada a turma é complicada.
[...], a turma é muito boa, sim senhor nós não tem problema nenhum em termos uma turma muito boa, óptima.” (E3)

Nesta circunstância, as escolas, mesmo quando não têm uma doutrina e/ou uma prática de constituição
de turmas de nível, podem efectivamente ter uma realidade caracterizada por turmas que evidenciam diferenças significativas de rendimento médio, simplesmente porque “herdaram” agrupamentos de alunos que, de forma relativamente acrítica, reproduzem ano após ano, como se não houvesse alternativa.
Noutros casos admite-se que, não constituindo o agrupamento dos alunos com base no seu desempenho académico uma prática generalizada, possa contudo ser um procedimento frequente para grupos específicos, ou seja, heterogeneidade para a maioria e algumas turmas “arranjadinhas”:

“Repare, o que a maior parte das escolas fazem é isso [constituir turmas mais ou menos heterogéneas], fazem as turmas assim e depois preocupam-se em fazer duas turmas ‘arranjadinhas’.” (E7)

Apesar de o princípio da continuidade, traduzido no “manter o que vem de trás”, constituir o procedimento dominante, também registámos um caso de uma “política” que aponta num sentido diametralmente oposto:

“…Aliás mantemos uma política das turmas também, de que nunca mantenho a turma do 9.º ano. Se vierem 15 alunos duma turma [de outra escola] para aqui, nós dividimos em dois blocos. Não queremos uma turma no 10.º ano que fique praticamente … Não, desfazemos os grupos, dividimos o grupo.” (E6)

No Ensino Secundário, a existência de turmas de nível pode ter raízes diferentes. A acção cumulativa da escolha do agrupamento, aliada à escolha das disciplinas de opção, contribui para uma certa homogeneidade intra-cursos e para o acentuar das diferenças inter-cursos. Contudo a elitização de certas turmas, dentro do mesmo agrupamento, pode ainda ser reforçada através da escolha das opções. Esta escolha, enquanto factor de selectividade, pode assumir dois tipos de configurações:
i) opções que dão acesso aos cursos mais procurados e em que, por isso, a procura ultrapassa a oferta, sendo a selecção feita com base nas notas;
ii) opções que são escolhidas não tanto porque dão acesso a cursos específicos, mas porque podem introduzir algum factor de distinção e facilitar a integração em turmas com um ethos académico mais acentuado.
O trecho seguinte dá conta da procura de distinção a que nos referimos antes:

“ […] No novo 10.º ano, este ano, sei que houve aqui uma turma, que acho que certas opções que fizeram são deliberadas, ou melhor, proporcionam certo tipo de turmas, no agrupamento de Ciências Sociais e Humanas, que é História a disciplina base: O que é que se depreende? Que os alunos fogem à Matemática [...] se há 1 grupo de alunos a escolher, neste agrupamento, Matemática aplicada às Ciências Sociais … de certeza que vamos ter duas turmas muito diferentes. […] Houve pais que pediram essa opção, e eu até falei com alguns alunos (…) são alunos que não estão a fugir … vai-lhes dar duas realidades completamente diferentes. […] Parto do princípio que são os pais que discutem esta opção com os seus filhos, são pais informados, sabem que com essa opção é uma turma para estudar, para aproveitar, e não é uma turma apenas para concluir o 11.º ano.”

Paralelamente, as escolas são por vezes sensíveis (frequentemente por boas razões) a um conjunto de “argumentações” invocadas pelos alunos e/ou encarregados de educação, anuindo aos seus pedidos para mudar de turma, o que em alguns casos constitui uma forma dissimulada daqueles “furarem” o sistema, reforçando a homogeneidade de certas turmas:

“…Se um filho dum professor é amigo dum outro filho de professor, é provável se calhar que até fiquem juntos, porque há sempre um grupo de alunos que processam o pedido para ficarem juntos.” (E2)

Efectivamente, se muitos destes pedidos são motivados pela necessidade de responder a algumas questões práticas, como por exemplo harmonizar horários de transporte, noutros (bastante difíceis de discernir) constituem estratégias dissimuladas de aceder às turmas “certas” contornando (e contrariando) os dispositivos e as políticas da própria escola.
Como consequência, e por acção do efeito cumulativo das várias escolhas, as turmas apresentam diferenças significativas de rendimento traduzidas nas boas e nas más turmas. Aparentemente, tais diferenças são associadas ao mérito individual, que a escola se limita a sancionar, ocultando-se que uma parte dessa “excelência” (bem como o insucesso dos excluídos) é fabricada (no sentido usado por Perrenoud, 1996) pela forma como se regula o acesso aos bens educativos e pelo modo como se operacionaliza esse acesso, com a própria instituição escolar a jogar também o seu papel, seja pelas decisões organizacionais que toma, seja por omissão, reproduzindo decisões alheias.”

Virgínio Sá e Fátima Antunes

Investigadores do IEP da Universidade do Minho

Afinal o que diz a lei sobre a constituição de turmas

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Gabinete do Secretário de Estado da Educação
Despacho n.o 14 026/2007


5— Constituição de turmas:

5.1—Na constituição das turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica definidos no projecto educativo da escola, competindo à direcção executiva/direcção pedagógica aplicá-los no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes e no respeito pelas regras constantes do presente despacho.
5.2—As turmas do 1.o ciclo do ensino básico são constituídas por 24 alunos, não podendo ultrapassar esse limite.
5.2.1—As turmas do 1.o ciclo do ensino básico, nas escolas de lugar único que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 18 alunos.
5.2.2—As turmas do 1.o ciclo do ensino básico, nas escolas com mais de um lugar, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 22 alunos.
5.3—As turmas dos 5.o ao 12.o anos de escolaridade são constituídas por um número mínimo de 24 alunos e um máximo de 28 alunos.
5.4—As turmas com alunos com necessidades educativas especiais resultantes de deficiências ou incapacidade comprovadamente inibidora da sua formação de qualquer nível de ensino são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições.
5.5—No 9.o ano de escolaridade, o número mínimo para a abertura de uma disciplina de opção do conjunto das disciplinas que integram as componentes curriculares artística e tecnológica é de 10 alunos.
5.6—Nos cursos científico-humanísticos, nos cursos tecnológicos e nos cursos artísticos especializados, nos domínios das artes visuais e dos áudio-visuais, incluindo de ensino recorrente, no nível secundário de educação, o número mínimo para abertura de um curso é de 24 alunos e de uma disciplina de opção é de 10 alunos.
5.6.1—É de 15 alunos o número para abertura de uma especificação nos cursos tecnológicos e de uma especialização nos cursos artísticos especializados.
5.6.2—Se o número de alunos inscritos for superior ao previsto no número anterior, é permitida a abertura de duas ou mais turmas de uma mesma especificação ou a abertura de outra especificação do mesmo curso tecnológico, não podendo o número de alunos em cada uma delas ser inferior a oito.
5.6.3—Na especialização dos cursos artísticos especializados, o número de alunos não pode ser inferior a oito, independentemente do curso de que sejam oriundos.
5.7—O reforço nas disciplinas da componente de formação específica ou de formação científico-tecnológica decorrente do regime de permeabilidade previsto na legislação em vigor pode funcionar com qualquer número de alunos, depois de esgotadas as hipóteses de articulação e de coordenação entre escolas da mesma área pedagógica.
5.8—É autorizado o desdobramento de turmas nas disciplinas dos ensinos básico e secundário de acordo com as condições constantes do anexo I ao presente despacho, de que faz parte integrante.
5.9—As turmas dos anos sequenciais do ensino básico e dos cursos de nível secundário de educação, incluindo os do ensino recorrente, bem como das disciplinas de continuidade obrigatória, podem funcionar com um número de alunos inferior ao previsto nos números anteriores, desde que se trate de assegurar o prosseguimento de estudos aos alunos que, no ano lectivo anterior, frequentaram a escola com aproveitamento e tendo sempre em consideração que cada turma ou disciplina só pode funcionar com qualquer número de alunos quando for única.
5.10—Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção, devendo ser respeitada, em cada turma, a heterogeneidade do público escolar, com excepção de projectos devidamente fundamentados pelo órgão de direcção executiva/direcção pedagógica dos estabelecimentos de ensino, ouvido o conselho pedagógico.
5.11—A constituição, a título excepcional, de turmas com número inferior ou superior ao estabelecido nos números anteriores carece de autorização da respectiva direcção regional de educação, mediante análise de proposta fundamentada do órgão de direcção executiva do estabelecimento de ensino, ouvido o conselho pedagógico.

Afinal os portugueses confiam nos professores

Um inquérito internacional divulgado em Agosto pela Lusa, acerca da confiança dos cidadãos em várias profissões, afigura-se como um óptimo tónico para a classe docente neste início de ano lectivo. Segundo este inquérito, as profissões em que os portugueses mais confiam são os bombeiros (94%) e, logo a seguir, os carteiros e os professores (89%).
O inquérito sobre a confiança atribuída a 20 profissões, elaborado pela empresa de estudos de mercado GFK em parceria com o Wall Street Journal, foi realizado entre Fevereiro e Março deste ano e envolveu 19.760 pessoas de 21 países europeus e dos Estados Unidos da América.
Em Portugal, o estudo decorreu entre os dias 07 e 16 de Março e abrangeu 1.036 pessoas com mais de 15 anos.
Entre as várias profissões em estudo, os portugueses avaliam de forma positiva o trabalho desenvolvido pelos bombeiros (94 por cento), pelos carteiros (89 por cento) e pelos professores da escola primária e secundária (89 por cento).
Os médicos surgem em quarto lugar (87 por cento), à frente dos militares (80 por cento) e dos polícias (75 por cento).

segunda-feira, setembro 22, 2008

Jardim diz que região continuará a lutar pela regionalização do ensino


"O presidente do Governo madeirense garantiu hoje que a região continuará a lutar pela regionalização do ensino e «só razões político-partidárias» impedem a Madeira de corresponder ao objectivo dos 12 anos de ensino obrigatório"

in Lusa 22-09-2008

Uma idéia, com pano para mangas, para reflectir!!!!

4 Ideias para ajudar o seu filho no início do ano lectivo


Neste primeiro dia de aulas, quero deixar aqui um modesto contributo para um bom arranque neste novo ano lectivo.

1. Ajude-o a organizar-se

Ensine o seu filho a organizar tudo na noite anterior. Ou seja, a preparar a mala dos livros e canetas, bem como a roupa que vai vestir. Com isto evitará com que volte atrás porque se esqueceu do caderno, ou que perca tempo de manhã à procura do livro de português. Se o seu filho for muito desorganizado, lembre-se que muitos desorganizados entendem-se muito bem na própria desorganização.


2. O melhor da escola

Muitas crianças ficam angustiadas com o regresso à escola. Deste modo, lembre-lhe as coisas boas. Diga-lhe que vai voltar a ver os colegas.


3. Tempo para tudo

Habitue-o a organizar o tempo, por forma a conseguir estudar, ver televisão, estar com os amigos, ler... Explique-lhe que não pode chegar a casa e enfiar-se no quarto a jogar computador e deixar os trabalhos de casa por fazer. E, acima de tudo, defina um local específico para ele estudar.


4. Trabalhos para casa

Esses famosos TPC. Para muitas crianças, os TPC são uma verdadeira “odisseia”. Por vezes, adiam ao máximo e muitos acabam por não os fazer... Não tenha problema em ajudar o seu filho a fazer os trabalhos de casa, desde que não lhe faça a “papinha” toda.

sábado, setembro 20, 2008

Obrigado SAM e Rodoeste pelo serviço público!!!!











Ao ler a noticia, que abaixo apresento, veio-me à memória uma conversa mantida com um responsável de uma destas empresas de transporte “das áreas não urbanas”, segundo o qual, a empresa não apoia actividades destinadas a alunos, pois já desempenha um extraordinário e importantíssimo serviço público, garantindo diariamente o transporte dos estudantes.
Segundo o DN-Madeira 20-09-2008: “A falta de transportes públicos regulares dentro dos concelhos (no caso concreto do Porto Moniz e de Santana), obriga as escolas, em parceria com a Secretaria Regional da Educação e Cultura, a assegurar o transporte escolar, num sistema de aluguer, através de concursos públicos internacionais. As escolas estabelecem um orçamento, onde o valor deficitário é suportado 'a posteriori' pela secretaria da Educação.”
Pelos vistos, nem a SAM, nem a Rodoeste, conseguem garantir o transporte dos alunos, pese embora, estas empresas detenham o monopólio dos transportes públicos para as suas áreas geográficas de influência.
Que extraordinário e importantíssimo serviço público é este, que nem os serviços mínimos garante?
Há serviços fantásticos, não há!!!

Temos Sindicatos para quê!?!


Hoje o vice-coordenador da direcção do SPM, João Sousa, em declarações ao DN-Madeira critica, na minha opinião bem, a SREC pelo atraso na regulamentação do estatuto da carreira docente. Refere ainda, que a Região tem competências para "poder corrigir as políticas cegas do Governo da República".
Ou seja, a actuação do costume!

Eu pergunto-me:
Não será também competência do sindicato apresentar propostas e não ficar na cómoda posição de esperar para ver e no final criticar.
É para isso que os professores descontam todos os meses. Para ver pessoas como este senhor trabalhar nos dossiers e apresentar propostas. Se é apenas para criticar à posteriori, não merecem receber um cêntimo!!!

terça-feira, setembro 09, 2008

Uma dica para os pais ajudarem os professores

"Os filhos devem, desde pequenos, achar natural que muitas vezes a sua vontade, os seus desejos, não possam ser cumpridos... porque a vida é assim. Mais vale que chorem nessa altura - quando o desgosto é em coisas pequenas e lhes passa depressa - do que mais tarde, quando as consequências forem maiores. "

Paulo Geraldo in http://educacao.aaldeia.net/

quinta-feira, setembro 04, 2008

Melhorar as competências para o Sec. XXI

Antes do início deste ano lectivo, gostaria de expor aqui este documento para reflexão. Trata-se de uma comunicação da comissão europeia, onde são apontadas directrizes e feitas algumas recomendações, no sentido de melhorar as competências para o século XXI:

Documento para consulta: